A Essência de Tudo: A Natureza e a Personalidade de Deus

Por Peter Amsterdam

Agosto 30, 2011

Deus é Espírito

(Para conhecer a introdução e explicação sobre esta série leia A Essência de Tudo: Introdução.)

No capítulo 4 de João, Jesus disse à samaritana à beira do poço:

Deus é Espírito, e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade.[1]

Jesus disse que Deus é espírito. Deus é um ser não criado e, portanto, um espírito não criado. Por isso, é diferente em essência de todas as coisas criadas. Ele não é feito de nada que tenha sido criado —não possui matéria. Ele não é apenas energia, ar ou espaço, que são coisas criadas. Tem um modo diferente de existência. Existe de forma distinta de tudo que já foi criado, inclusive os anjos e os espíritos humanos. Os seres humanos são seres corpóreos com espíritos, enquanto os anjos são seres incorpóreos imateriais; mas todos estes são seres criados e, portanto, diferentes de Deus.

(Nota: Na versão King James, assim como em várias outras traduções mais antigas, lemos em João 4: 24: “Deus é um espírito”. Graças à disponibilidade atual de muitos manuscritos mais antigos do que se conhecia em 1611, quando da publicação da versão King James, a maioria das traduções feitas desde o século 20, tanto católicas quanto protestantes, incluindo a New King James, apresentam a seguinte tradução “Deus é espírito”.)

Deus sempre existiu enquanto espírito. Sua existência é muito superior a qualquer coisa conhecida ou que já tenha existido —“maior do que qualquer coisa que possa ser imaginado.”[2] Tanto que por Ele todos os outros seres passaram a existir. Ele é a fonte de toda a existência, de toda a vida.

Como explica Wayne Grudem: Podemos perguntar por que Deus é como é. Por que Deus é espírito? Tudo que podemos dizer é que essa é a mais excelente forma de ser! É uma forma de existência muito superior a tudo que conhecemos. É impressionante meditar nesse fato.[3]

Como o ser de Deus é tão diferente e superior ao nosso, não podemos entender Sua completa essência ou ser.

A Invisibilidade de Deus

Deus é invisível. Não podemos vê-lO.

Aquele que tem, Ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.[4]

Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou.[5]

Ninguém viu ao Pai, a não ser Aquele que é de Deus; só Este viu ao Pai.[6]

Ninguém jamais viu a Deus; mas se amarmos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é aperfeiçoado o Seu amor.[7]

Ora, ao Rei eterno, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.[8]

Uma pergunta que naturalmente surge pela leitura dos versículos acima é: “E quanto aos relatos no Antigo Testamento de pessoas terem visto Deus?” Por exemplo, Moisés no Monte Sinai.

Então disse Moisés: “Rogo-Te que me mostres a Tua glória. ” Respondeu-lhe o Senhor: “Eu farei passar toda a Minha bondade diante de ti, e te proclamarei o Nome do Senhor. Terei misericórdia de quem Eu tiver misericórdia, e Me compadecerei de quem Me compadecer. ”E acrescentou: Não poderás ver a Minha face, pois homem nenhum pode ver a Minha face, e viver.

Disse mais o Senhor: Eis aqui um lugar junto a Mim; aqui, sobre a penha, te porás. Quando a Minha glória passar, Eu te porei numa fenda da penha, e te cobrirei com a Minha mão, até que Eu haja passado. Depois, quando Eu tirar a mão, Me verás pelas costas; mas a Minha face não se verá.”[9]

Houve outras situações em que Deus Se revelou a pessoas do Antigo Testamento, tais como Abraão, os israelitas quando vagavam no deserto e os anciãos de Israel.

Depois apareceu o Senhor a Abraão nos carvalhais de Manre, estando ele assentado à porta da tenda, no maior calor do dia. Levantou Abraão os olhos, olhou e viu três homens em pé na sua frente. Vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro, e prostrou-se em terra. Disse ele: Senhor meu, se achei graça aos Teus olhos, rogo-Te que não passes de Teu servo.”[10]

O Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.[11]

Subiram Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel, e viram o Deus de Israel. Debaixo dos Seus pés havia como que uma calçada de pedra de safira que se parecia com o céu na sua claridade. Mas Deus não estendeu a Sua mão contra os escolhidos dos filhos de Israel; eles viram a Deus, e comeram e beberam.[12]

Claramente, houve momentos em que Deus Se revelou às pessoas de uma forma que elas O pudessem ver. O que viram é o que se chama de teofania, uma manifestação visível de Deus. Ver uma teofania é diferente de ver a essência e o ser total ou verdadeiro de Deus.

David Berg explicou da seguinte maneira:

Como Moisés queria ver a Deus, este lhe disse que o deixaria ver Suas costas! (Êxodo33: 23) O que Deus realmente quis dizer, é claro, era "o mínimo de Mim, o mínimo é o que posso lhe mostrar, a parte de menor valor que seria possível para você ver, ou de alguma forma entender!”[13]

Deus tem meios de Se manifestar. É o que os teólogos chamam de "teofania", uma representação visível, física, ou material de Deus.[14]

Aqueles do Antigo Testamento que viram Deus puderam ver uma forma exterior ou uma manifestação de Deus, uma teofania, não Seu ser ou essência completa. Não viram Deus plenamente, pois ninguém pode vê-lo e viver.[15]

Como Jesus é Deus, quando esteve na Terra e foi visto por muitas pessoas que, obviamente, continuaram vivas. Viram o Deus Filho encarnado, o que significa "em carne". Estavam vendo Deus em carne humana, o que é diferente de ver a plenitude de Deus e toda a Sua glória. Pedro, Tiago e João viram Jesus transfigurado no monte, mas, mais uma vez, não era Deus em Sua plenitude, que, segundo as Escrituras, ninguém pode ver e continuar vivo. No entanto, ficaram assombrados mesmo com o que viram.

Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago, a João, irmão deste, e os levou, em particular, a um alto monte. Ali Ele foi transfigurado diante deles. O Seu rosto resplandeceu como o sol, e as Suas vestes se tornaram brancas como a luz.[16]

Pedro disse a Jesus: Mestre, bom é que estejamos aqui. Façamos três cabanas, uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias. Ele não sabia o que dizer, por estarem assombrados.[17]

Antropomorfismo

Como Deus é um ser pessoal que nos ama e quer que O conheçamos e amemos, revelou coisas específicas sobre Si mesmo à humanidade pela Sua Palavra. Para expressar para nós como Ele é, falou sobre Si mesmo em termos que poderíamos entender. Assim, ao falar com as pessoas, como Abraão, Moisés e os profetas, usou palavras que entenderiam, em uma linguagem ao alcance delas.

Um recurso para isso é o que se conhece como antropomorfismo, isto é, a atribuição de características humanas a uma entidade não-humana. A palavra antropomorfia vem de duas palavras gregas, uma significa "homem"; e a outra, "forma". Antropomorfismo, em relação a Deus, se refere à atribuição a Ele características físicas, emocionais e experiências humanas.

Embora Deus seja espírito e desprovido de corpo físico, a Bíblia fala, por exemplo, do Seu rosto, olhos, mãos, orelhas, boca, nariz, lábios e língua, braços, mãos, pés, voz, etc.[18] Também Lhe são atribuídas experiências humanas, em que Ele é descrito como pastor, noivo, guerreiro, juiz, rei, marido, etc.[19]. Também é dito que Ele realiza atividades humanas como ver, ouvir, sentar, andar, assobiar, descansar, cheirar, saber, escolher e corrigir.[20]

As emoções humanas também Lhe são atribuídas, tais como o amor, o ódio, o prazer, o riso, o arrependimento, o ciúme, a ira, a alegria, dentre outras.[21]

Há também analogias entre Deus e elementos não humanos, como as que O comparam a um leão, ao sol, a um cordeiro, a uma rocha, a uma torre, a um escudo, etc.[22]

O antropomorfismo, assim como as analogias, foram os recursos com os quais Deus inspirou os escritores da Bíblia a expressar conceitos da natureza de Deus e como podemos nos identificar com Ele. Se por um lado Deus não tem, literalmente, mãos, pés, ouvidos e olhos, essas palavras nos permitem um senso de compreensão da Sua natureza e de como podemos nos relacionar com Ele.

O teólogo Jack Cottrell disse que esse tipo de linguagem é considerado uma expressão da bondade de Deus em que descreve a Si mesmo em termos humanos para que possamos entender melhor o que está nos dizendo.[23]

J. I . Packer compara a maneira como Deus fala conosco como a de um pai com uma mente como a de Einstein ao explicar algo para seu filho de dois anos. A linguagem usada é simples para que a criança possa compreender, quando a explicação completa pode ser muito mais complexa.[24] A Bíblia diz, por exemplo, que Deus é amor. Sabemos que o amor é da nossa experiência humana e, portanto, isso nos dá uma compreensão conceitual de algo a respeito de Deus. O amor se origina em Deus, é um de Seus atributos e nós, criados à Sua imagem, temos a capacidade de amar. É importante, porém, lembrar que Seu amor está infinitamente além daquele que podemos compreender. Expressar algo que Deus é —como o amor— em termos humanos, nos dá um ponto de referência, mas não uma explicação completa do que isso significa. A totalidade do amor de Deus está além de qualquer amor que podemos imaginar, mas o fato de podermos nos identificar com o amor, e de alguma forma entender esse conceito, nos ajuda a ter uma noção de como é Deus, em termos ao alcance da nossa compreensão.

Deus é espírito e também pessoal, além de ser o Deus vivo. Possui as qualidades de persona, como autoconsciência, consciência racional, autodeterminação, inteligência, conhecimento e vontade. E, como os seres humanos, feitos à Sua imagem, também temos persona, uma das maneiras mais fáceis para conceituar Deus é pela linguagem antropomórfica. Para expressar Sua natureza e personalidade, Deus usou uma forma linguística, que nos ajuda a nos relacionar com Ele de uma forma que nos é familiar.

Como um autor explica: Os escritores da Bíblia sabiam muito bem que Deus não tem corpo literal, mas também atestaram que Deus é totalmente pessoal: Ele contempla as pessoas humanas, estende a mão para elas e as aconselha. Dessa forma, tem olhos, mãos e pés. Sem os antropomorfismos, não seria possível descrever Deus, em Sua realidade viva e pessoal.[25]

Deus escolheu revelar-Se à humanidade nas palavras que usou para Se comunicar com e por meio dos escritores bíblicos. Ao fazê-lo, falou na linguagem e forma que eles e consequentemente nós poderíamos entender. Revelou-Se como o Deus vivo que é pessoal, espírito e invisível. Vamos continuar a tratar mais do que Ele revelou sobre Si mesmo nos próximos artigos desta série.


Nota

A menos que esteja indicado o contrário, todos os textos das passagens das Escrituras foram extraídos da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea. Copyright © 1990, por Editora Vida.


Notas bibliográficas

Barth, Karl. The Doctrine of the Word of God, Vol. 1, Part 2. Peabody: Hendrickson Publishers, 2010.

Berkhof, Louis. Systematic Theology. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1996.

Cottrell, Jack. What the Bible Says About God the Creator. Eugene: Wipf and Stock Publishers, 1996.

Craig, William Lane. The Doctrine of God. Defenders Series Lecture.

Garrett, Jr. , James Leo. Systematic Theology, Biblical, Historical, and Evangelical, Vol. 1. N. Richland Hills: BIBAL Press, 2000.

Grudem, Wayne. Systematic Theology, An Introduction to Biblical Doctrine. Grand Rapids: InterVarsity Press, 2000.

Lewis, Gordon R. , and Bruce A. Demarest. Integrative Theology. Grand Rapids: Zondervan, 1996.

Milne, Bruce. Know the Truth, A Handbook of Christian Belief. Downers Grove: InterVarsity Press, 2009.

Mueller, John Theodore. Christian Dogmatics, A Handbook of Doctrinal Theology for Pastors, Teachers, and Laymen. St. Louis: Concordia Publishing House, 1934.

Ott, Ludwig. Fundamentals of Catholic Dogma. Rockford: Tan Books and Publishers, Inc. , 1960.

Packer, J. I. The Attributes of God 1 and 2. Lecture Series.

Williams, J. Rodman. Renewal Theology, Systematic Theology from a Charismatic Perspective. Grand Rapids: Zondervan, 1996.


[1] João4: 24.

[2] Anselm of Canterbury; translation by Jonathan Barnes. Anselm's Proslogium or Discourse on the Existence of God, Chapter 2.

[3] Grudem, Wayne. Systematic Theology, An Introduction to Biblical Doctrine. Grand Rapids: InterVarsity Press, 2000. p. 188.

[4] 1Timóteo 6: 16.

[5] João 1: 18.

[6] João 6: 46.

[7] 1João 4: 12.

[8] 1Timóteo 1: 17.

[9] Êxodo 33: 18–23.

[10] Gênesis 18: 1–3.

[11] Êxodo 13: 21.

[12] Êxodo 24: 9–11.

[13] Berg, David Brandt. O Talismã. Janeiro de 1979. 1369: 29.

[14] Berg, David Brandt. Seres Espaciais! Julho de 1970. 2977: 24.

[15] Êxodo33: 20.

[16] Mateus 17: 1–2.

[17] Marcos 9: 5–6.

[18] Rosto: O Senhor é justo e ama a justiça; o Seu rosto está voltado para os retos. Salmo 11:7.

Olhos: O Senhor está no Seu santo templo; o trono do Senhor está nos céus. Os Seus olhos estão atentos, e as Suas pálpebras provam os filhos dos homens. Salmo 11:4.

Mãos: Agora sei que o Senhor salva o Seu ungido; Ele o ouve do Seu santo céu, com a força salvadora da Sua destra. Salmo 20:6.

Ouvidos: Certamente a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar, nem surdo o seu ouvido, para que não possa ouvir. Isaías 59:1.

Boca: Do preceito de Seus lábios nunca me apartei; as palavras da Sua boca prezei mais do que o meu alimento. Jó 23:12.

Nariz: Das Suas narinas subiu fumaça; da Sua boca saiu fogo devorador, carvões se acenderam dEle. Salmo 18:8

Lábios: Oh! Falasse Deus e abrisse os Seus lábios contra ti. Jó 11:5

Língua: O nome do Senhor vem de longe, ardendo na Sua ira e lançando espessa fumaça; os Seus lábios estão cheios de indignação, e a Sua língua é como um fogo consumidor. Isaías 30:27.

Braços: Espanto e pavor cairão sobre eles. Pela grandeza do Teu braço emudecerão como pedra; até que o Teu povo haja passado, ó Senhor, até que passe o povo que adquiriste. Êxodo 15:16.

Mãos: Respondeu o Senhor a Moisés: “Ter-se-ia encurtado o braço do Senhor? Agora mesmo verás se a minha palavra se cumpre ou não.” Números 11:23

Pés: Assim diz o Senhor: “O céu é o meu trono, e a terra o estrado dos meus pés. Onde está a casa que me edificareis? Onde será o lugar do meu descanso?” Isaías 66:1.

Voz: Se apenas ouvires diligentemente a voz do Senhor teu Deus para cuidares em cumprir todos estes mandamentos que hoje te ordeno. Deuteronômio 15:5.

[19] Pastor: O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Salmo 23:1.

Noivo: Como o noivo se alegra com a noiva, assim Se alegrará contigo o teu Deus. Isaías 62:5.

Guerreiro: O Senhor é um guerreiro; o Senhor é o Seu nome. Êxodo 15:3.

Juiz: Pois o Senhor é o nosso juiz, o Senhor é o nosso legislador, o Senhor é o nosso rei; é Ele quem nos salva. Isaías 33:22.

Rei: O Senhor Deus é o verdadeiro Deus; Ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Jeremias 10:10.

Marido: O teu Criador é o teu marido —o Senhor dos Exércitos é o Seu nome— o Santo de Israel é o teu Redentor; Ele será chamado o Deus de toda a terra. Isaías 54:5.

[20] Ver: Chamou Deus à porção seca terra, e ao ajuntamento das águas, mares. E viu Deus que isso era bom. Gênesis 1:10.

Ouvir: Ouviu Deus o seu gemido, e Se lembrou da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó. Êxodo 2:24.

Sentar: O Senhor reina para sempre; estabeleceu o Seu trono para julgar. Salmo 9:7—NVI.

Andar: Andarei no meio de vós, serei o vosso Deus, e vós sereis o Meu povo. Levítico 26:12.

Assobiar: Naquele dia o Senhor assobiará às moscas que há no extremo dos rios do Egito, e às abelhas que andam na terra da Assíria. Isaías 7:18.

Descansar: Havendo Deus acabado no sétimo dia a obra que fizera, descansou nesse dia de toda a obra que tinha feito. Gênesis 2:2.

Cheirar: O Senhor sentiu o suave cheiro, e disse em seu coração: “Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice. E jamais tornarei a ferir a todos os seres viventes, como fiz.” Gênesis 8:21.

Saber: Descerei, e verei se de fato o que têm praticado corresponde a esse clamor que é vindo até Mim. Se não, sabê-lo-ei. Gênesis 18:21.

Escolher: Pois tu és um povo santo ao Senhor teu Deus. O Senhor teu Deus te escolheu para que Lhe fosses o Seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a Terra. Deuteronômio 7:6.

Corrigir: Como um homem castiga a seu filho, assim te castiga o Senhor teu Deus. Deuteronômio 8:5.

[21] Amor: Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16.

Ódio: Nem levantarás imagem, a qual o Senhor teu Deus odeia. Deuteronômio 16:22 —ACRF

Prazer: Porque o Senhor Se agrada do Seu povo; Ele coroa os humildes com a salvação. Salmo 149:4.

Riso: Tu ó Senhor, Te ris deles; zombas de todas as nações. Salmo 59:8.

Arrependimento: Então arrependeu-Se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e isso lhe pesou no coração. Gênesis 6:6.

Ciúme: Não te encurvarás a elas nem as servirás; pois Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso [ciumento], que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que Me odeiam. Êxodo 20:5.

Ira: Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e os entregou nas mãos dos espoliadores, que os pilharam. Entregou-os nas mãos dos Seus inimigos ao redor, aos quais não mais puderam resistir. Juízes 2:14.

Alegria: O Senhor teu Deus te fará prosperar grandemente em toda a obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, na cria dos teus animais, e no produto do teu solo. O Senhor tornará a alegrar-se em ti para te fazer bem, como Se alegrou em teus pais. Deuteronômio 30:9.

[22] Leão: Assim me diz o Senhor: “Como o leão e o cachorro do leão rugem sobre a sua presa, ainda que se convoque contra ele uma multidão de pastores, e não se espantam das suas vozes, nem se abatem pelo alarido, assim o Senhor dos Exércitos descerá para pelejar pelo monte Sião, e sobre o Seu outeiro”. Isaías 31:4.

Sol: O Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor dá graça e glória; não nega bem algum aos que andam na retidão. Salmo 84:11.

Cordeiro: Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a Sua boca; como cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a Sua boca. Isaías 53:7.

Rocha: Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os Seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nEle injustiça. Ele é justo e reto. Deuteronômio 32:4

Torre: Torre forte é o nome do Senhor; para ela corre o justo e está seguro. Provérbios 18:10.

Escudo: Tu, Senhor, és o meu escudo, a minha glória, e o que exaltas a minha cabeça. Salmo 3:3.

[23] Cottrell, Jack. What the Bible Says About God the Creator. Eugene: Wipf and Stock Publishers, 1996. p. 288.

[24] Packer, J. I. Creation, Evolution and Problems, Lecture 15, The Attributes of God, Part 2, Lecture Series.

[25] Williams, J. Rodman. Renewal Theology, Systematic Theology from a Charismatic Perspective. Grand Rapids: Zondervan, 1996. Bk. 1. p. 51.

Tradução Mário Sant’Ana. Revisão Tiago

 

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