A História

Por Peter Amsterdam

Fevereiro 7, 2012

Neste artigo quero falar sobre a história por trás da mensagem do Evangelho, a qual vocês já conhecem e mudou suas vidas. A trama e a linha principal continuam as mesmas, mas existem diferentes maneiras de relatar a história, por isso pensei em apresentar um resumo para relembrar detalhes ou aspectos nos quais talvez não tenham pensado há um tempo. Acredito que poderia ajudá-los quando sentem a necessidade de personalizar a mensagem ou transmiti-la de uma maneira que o ouvinte consiga entender.

Os livros escritos por Moisés no Antigo Testamento relatam os primórdios do tempo, quando Deus criou o universo, no qual incluiu o mundo e tudo o que nele há, inclusive os seres humanos feitos à Sua semelhança. Mais adiante, em um artigo da série A Essência de Tudo, escreverei sobre a maneira como Ele fez tudo isso. Por agora, basta entender que foi criação dEle.

Os primeiros seres humanos, Adão e Eva, viviam em um mundo bem diferente do nosso. Eles não precisavam trabalhar para se alimentar, e viviam harmoniosamente entre si, com a natureza e Deus. Era um mundo lindo onde tudo era “muito bom”[1]. Não conheciam o mal, e apesar de terem liberdade de escolha como nós, também tinham a habilidade de nunca pecar. Mas em um determinado momento, naquele lugar idílico, o Jardim do Éden, Adão e Eva foram tentados por Satanás a duvidar do que Deus lhes havia dito. Isso resultou em desobediência e, consequentemente, pecado, o que os colocou em contato com o mal.[2] Sendo assim, Deus teve que expulsá-los do Jardim para impedi-los de comer o fruto da árvore da vida, que lhes daria a vida eterna -- mas naquela condição pecaminosa de desobediência.[3]

A desobediência de Adão e Eva os separou de Deus, que é o fruto do pecado, além de alterar a sua relação com Ele. O mundo deles mudou radicalmente, porque perderam a inocência e passaram a conhecer o mal, que penetrou então no seio da humanidade. Houve uma transformação, tanto na humanidade como na natureza. A terra foi amaldiçoada e a morte introduzida no mundo.[4]

O pecado dividiu o homem de Deus, impedindo-o de abrir ou transpor essa porta para chegar a Deus. Este, por amor à humanidade, traçou um plano que posteriormente abriria a porta, retiraria a maldição e derrotaria a morte.

Com o tempo, Deus escolheu um homem sem filhos, Abraão, a quem prometeu transformar em uma grande nação, dizendo que a sua descendência incluiria reis e que, por meio dele, todos os habitantes da terra seriam abençoados.[5] Os descendentes de Abraão por meio de seu filho Isaque se tornaram os filhos de Israel. Deus confirmou essa aliança com o neto de Abraão, Jacó (cujo nome ele mudou para Israel).[6] A partir de então, Deus denominou os descendentes de Abraão o Seu povo, com o qual teve uma relação extraordinária.

Deus protegeu e prosperou os filhos de Israel, inclusive tirando-os do Egito para salvá-los da fome. Passado um tempo, tornaram-se escravos dos egípcios, mas 400 anos depois Deus levantou Moisés para libertá-los por meio de uma série de milagres fantásticos, inclusive pragas, a noite da Páscoa[7], a divisão do Mar Vermelho, e a destruição do exército egípcio durante a perseguição aos filhos de Israel. Quando estes iniciaram essa jornada, Deus os acompanhou através de uma coluna de nuvem durante o dia e uma coluna de fogo durante a noite. Posteriormente, a presença de Deus se estabeleceu sobre o Monte Sinai, para onde chamou Moisés e o instruiu com palavras e mandamentos para o povo seguir e cumprir.

Depois de vagarem por 40 anos no deserto, Deus os levou à terra de Canaã, prometida aos descendentes de Abrahão. Antes de ali entrarem, Moisés falou com o povo sobre as leis de Deus que deveriam ser cumpridas, fez uma lista das bênçãos que receberiam se guardassem a lei de Deus e obedecessem aos Seus mandamentos, e as maldições decorrentes da desobediência. Uma das maldições implicaria em serem levados cativos por outra nação; outra é que sua nação seria destruída e o povo disperso, o que realmente veio a acontecer.

Os filhos de Israel acabaram conquistando a terra, e no decorrer dos séculos Deus levantou profetas, juízes e reis para guiar e governar o povo. Fez uma aliança com o rei Davi de que um dos seus descendentes construiria uma casa para Deus, e que o trono de Davi seria estabelecido para sempre.[8] Após a morte de Davi, Salomão, seu filho, construiu o primeiro templo, o local da presença de Deus entre o povo e onde poderiam ir adorá-lO.

Após a morte de Salomão, o reino se dividiu ao meio, entre o Reino de Israel, formado por dez tribos no norte, e o Reino de Judá, formado por duas tribos no sul. Não se sabe exatamente o que aconteceu às dez tribos depois que os assírios destruíram Israel por volta de 720 a.C., mas o Reino de Judá perdurou. Devido à contínua desobediência do povo, Deus enviou repetidos profetas para avisá-los da iminente destruição se não se arrependessem e mudassem. Em 587 a.C., em cumprimento às profecias, o exército babilônio conquistou Judá, destruiu o templo e levou cativos o rei, sua mãe e servos, seus oficiais e valentes, artesãos e serralheiros. Nabucodonosor levou também tesouros do templo, o qual posteriormente destruiu, assim como os muros de Jerusalém.[9] Esse período foi conhecido como o cativeiro na Babilônia.

Aproximadamente 50 anos depois, quando os persas conquistaram os babilônios, alguns judeus na Babilônia puderam voltar à sua terra natal, quando então construíram o segundo templo. Foi nessa época que os últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias profetizaram, encerrando assim os relatos no Antigo Testamento. Séculos depois o segundo templo foi renovado por Herodes o Grande e ficou conhecido como o templo de Herodes.

No período entre a construção do segundo templo e o nascimento de Jesus, a nação de Israel foi conquistada e governada pelos gregos. Mais especificamente, Israel se tornou parte do Império Selêucida, governado por um dos generais de Alexandre Magno após sua morte. Aproximadamente um século e meio mais tarde, depois da revolta dos macabeus, a dinastia dos Hasmoneus assumiu o governo. Em 64 a.C. Israel foi conquistada pelos romanos e governada por reis clientes de origem judia e romana.

Os eventos no decorrer da história do povo judeu sempre apontaram para o cumprimento da promessa de Deus de que, pela linhagem de Abraão, o mundo todo seria abençoado, e que Deus traria uma bênção para todos os povos por meio de Israel. E esse tempo chegou com o nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus.

Vemos no Antigo Testamento inteiro promessas de Deus da restauração da glória de Israel, da derrota de seus inimigos, e de que o rei de Israel governaria o mundo e Deus habitaria com o Seu povo.

À época do nascimento de Jesus, Israel era uma nação ocupada. Mas, acreditando nas promessas nas Escrituras, muitos judeus esperavam e contavam que Deus levantaria um rei, um messias que retiraria o jugo romano e restauraria a independência política de Israel. Eles esperavam que um rei justo governaria o país e introduziria uma nova era.

Jesus pregou que o reino estava próximo. Os Evangelhos nos mostram mais de 70 menções ao “reino de Deus” e ao “reino dos céus”. No primeiro século, os judeus interpretaram que Jesus lideraria um movimento que derrotaria os romanos e traria todas as bênçãos de Deus mencionadas no Antigo Testamento. E pelos relatos nos Evangelhos, parece que os discípulos também pensavam nessa linha.

Mas esse não era o plano de Deus. Na verdade, grande parte do que Jesus disse, as parábolas que contou, Suas ações, como, por exemplo, quando expulsou os cambistas do templo e virou suas mesas, proclamavam o juízo de Israel, bem semelhante ao que fora profetizado no Antigo Testamento. Jesus ensinou que a maneira antiga de remissão dos pecados por meio de sacrifícios no templo estava encerrada, e que o templo físico, os sacrifícios, o cumprimento do Torá (as Leis de Moisés) não se fazia mais preciso. Ele disse que Israel seria julgado e destruído por causa de seus pecados. Só algumas décadas depois, em 70 d.C., é que os romanos destruíram o templo e a cidade, proibindo os judeus de viverem em Jerusalém. Em 132 d.C., alguns judeus se revoltaram contra Roma, motivo por que o Império destruiu quase mil vilarejos na região central da Judeia. O povo foi morto escravizado ou exilado.

O cumprimento das promessas de Deus de que Israel traria a salvação para o resto do mundo ocorreria de uma maneira completamente inesperada -- por meio do sacrifício de Jesus na cruz. O messias deles morreria como um fracasso, autor de grandes e ousadas promessas, mas executado pelas autoridades. Só que esse “messias fracassado” ressuscitou e nunca mais morreu. Ele derrotou a morte. Nunca se ouvira falar de alguém morrer, ressuscitar e nunca mais morrer. Algumas pessoas já haviam ressuscitado, como Lázaro, mas sempre morreram depois. Mas no caso de Jesus Deus fez algo inédito.

Tudo o que foi predito nas Escrituras a respeito da salvação do mundo alcançou seu ápice com esses acontecimentos. Ocorreu uma mudança fundamental quando da ressurreição de Jesus, que introduziu uma nova era conhecida como “os últimos dias”. Essa era terminará com a Sua volta, quando então se consumará a vitória sobre a morte, e os que tiverem optado por pertencer a Jesus serão ressuscitados em corpo e espírito.

Jesus foi o primeiro a ressuscitar, inclusive o Seu corpo, e agora está no Céu em corpo e espírito, transformado. Com a ressurreição de Jesus, Deus criou um novo tipo de corpo, físico o suficiente para ser tocado, mas imaterial o bastante para separar os átomos e atravessar paredes e portas. Foi algo inédito que passou a existir a partir da ressurreição de Jesus. É o tipo de corpo que os seres humanos terão no final dos “últimos dias”.[10] Jesus ascendeu ao céu fisicamente. O Senhor ressuscitado e exaltado hoje vive em corpo e espírito. Aqueles que recebem Jesus como Salvador serão ressuscitados da mesma maneira, em corpo e espírito.

A morte e a ressurreição de Jesus cumpriram as promessas e alianças das Escrituras dos judeus, causando uma mudança total!

Com a morte e a ressurreição de Jesus, o Templo perdeu a sua utilidade, pois a remissão dos pecados deixou de ser feita por meio do sacrifício ali oferecido cada ano, passando a ser eterna e definitiva por meio do sacrifício de Jesus na Sua morte. O templo deixou de ser a habitação de Deus, porque depois do Pentecostes, o Deus Espírito Santo habita nos crentes.

As palavras de Jesus passaram a ter proeminência sobre o Torá, já que Ele foi a Palavra que se tornou carne. Quando disse, “Ouvistes… mas Eu vos digo”, estava afirmando a autoridade da Sua palavra acima das Leis de Moisés, sobre a qual ele dava uma nova versão, e com direito.

Na sua última refeição com os discípulos, Jesus celebrou a Páscoa, comemorando a ocasião quando o sangue de um cordeiro foi espargido nas portas de modo a salvar os primogênitos dos judeus quando da passagem do anjo da morte, possibilitando o êxodo do povo de Israel do Egito. No entanto, naquela última ceia, Ele ensinou que o sacrifício que iria ser feito representava uma nova aliança, um novo acordo, que o derramamento do Seu sangue nos salvaria permanentemente do pecado e traria um novo êxodo da escravidão do pecado e da morte.

A porta que se fechara após o pecado de Adão se abriu. Foi feita uma ponte que deu a todos a oportunidade de fazer parte da família de Deus. A humanidade recebeu o direito de se tornar filho de Deus através de Jesus.[11] O Espírito de Deus habita no interior de cada pessoa que recebe Jesus, e a capacita.

O ponto decisivo é que a morte e a ressurreição de Jesus introduziram uma nova era, uma nova criação, o início do reino de Deus na terra. Agora todos podem se reconciliar com Deus. O perdão permanente dos pecados está disponível sem pagamento algum, pois Jesus pagou o preço máximo e total por meio da Sua morte. Fazemos parte da nova criação de Deus. Estamos reconciliados com Ele, novamente favorecidos por Ele, capazes de nos tornarmos Seus filhos, e chamados para ajudar outros a conhecer essa reconciliação.

Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens os seus pecados, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo,como se Deus por nós rogasse.[12]

Mas a história não termina aqui, já que a morte em si eventualmente será derrotada e a criação completamente restaurada, sem pecado ou o mal.[13]

Jesus, o Filho de Deus, nasceu de uma mulher e viveu como qualquer outro ser humano. Ele foi a personificação da natureza e do caráter de Deus. Seus atos, Suas palavras, e a maneira como vivia manifestavam as características de Deus, tornando-as tangíveis através da vida de Jesus. O máximo do amor, a profunda compaixão, o ódio pelo mal, a ira com a injustiça, a hipocrisia, e o abuso de pobres e fracos; a misericórdia e a compreensão, todos esses elementos representavam a personalidade de Deus de uma maneira que nós, seres humanos, pudéssemos entender.

Jesus foi uma representação do amor e da Palavra de Deus na terra, chamado para pagar o preço máximo. Morreu pelos nossos pecados para que pudéssemos nos reconciliar com Deus, nos tornarmos filhos de Deus e termos direito à herança, que é a vida eterna.

Nós, como membros da família de Deus, somos filhos adotivos,[14] com um papel a desempenhar na grande história escrita por Deus, na manifestação do Seu amor pela humanidade e pela natureza, Sua criação. Fomos chamados para levar essa história com os que ainda não ouviram e não a entendem e têm dificuldade em acreditar. O fato de termos o Espírito de Deus habitando em nós nos torna templos do Espírito Santo. Somos embaixadores de Cristo. Temos uma relação pessoal com Deus, e a comissão que o próprio Jesus nos deu é divulgar a mensagem, contar a história, informar a outros que também podem fazer parte da família de Deus. Podem se tornar parte do reino de Deus, da Sua nova criação. Seus pecados podem ser perdoados, tudo de graça, já que o preço para entrar na família de Deus já foi pago. Basta pedir.

É bom lembrar o resultado final de tudo isso, o que Deus nos oferece, para termos sempre fresquinho na nossa lembrança e no nosso coração quando formos oferecer a outros. Os membros da família de Deus vão viver para sempre em um lugar belíssimo, que foi “preparado como uma noiva adornada para o seu marido”[15] com o fulgor de joias,[16] com uma parede construída com pedras preciosas.[17] Esse lugar não precisa de sol nem das estrelas, porque é iluminado por Deus.[18] Lá não haverá morte, pesares, choro ou dor.[19] É um lugar onde não existe o mal,[20] onde Deus habitará com o homem.[21]—Para sempre! Temos uma mensagem de alegria, felicidade, da possibilidade da vida eterna no lugar mais maravilhoso possível e uma vida renovada agora. Sem dúvida é a mensagem mais importante que existe.

Nós, como participantes dessas bênçãos eternas, como Seus embaixadores e mensageiros, deveríamos fazer o melhor possível para nos conduzirmos de maneira a refletir Deus e o Seu amor, para as pessoas verem a luz de Deus e sentirem o Seu calor através de nós, Seus filhos. Devemos ser mensageiros do convite que Deus estende a todos para o banquete, para o reino de Deus.[22] Devemos pregar o Evangelho, a boa notícia de que todos podem se tornar filhos de Deus, que é um presente dispensado a todos.

Devemos ser mensageiros do amor em palavra e em obras para um mundo que necessita desesperadamente de Deus, do Seu amor, perdão e misericórdia.[23] Somos os Seus mensageiros, cujo trabalho é oferecer o convite, compartilhar as boas novas, e contar a história de uma maneira que as pessoas entendam através de nossas palavras, ações e do nosso amor. Convide as pessoas!

O Espírito e a noiva dizem, “Vem”. Quem ouve, diga: Vem. Quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.[24]


[1] Viu Deus tudo o que tinha feito, e que era muito bom. Gênesis 1:31 ECA.

[2] Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, os vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal. Vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também ao seu marido, que estava com ela, e ele comeu. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus. Gênesis 3:4–7 ECA.

[3] Então disse o Senhor Deus: O homem agora se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal; assim, para que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, o Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada flamejante que se revolvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida. Gênesis 3:22–24 ECA.

[4] À mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua gestação; em dor darás à luz filhos. O teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. Ao homem disse: Porque deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida. Ela produzirá também espinhos e abrolhos, e comerás das ervas do campo. Do suor do que rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; pois és pó, e ao pó tornarás. Gênesis 3:16–19 ECA.

[5] Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Farei de ti uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome, e tu serás uma bênção. Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Gênesis 12:1–3 ECA

Então caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo: Quanto a mim, é esta a minha aliança contigo: Serás pai de muitas nações. Não mais te chamarás Abrão, mas Abraão será o teu nome, pois por pai de muitas nações te tenho posto. Far-te-ei frutificar sobremaneira; de ti farei nações, e reis sairão de ti. Gênesis 17:3–6 ECA.

[6] Por cima dela estava o Senhor, que lhe disse: Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaque, esta terra em que estás deitado, eu a darei a ti e à tua descendência. A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás ao ocidente, ao oriente, ao norte e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra. Estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra. Não te deixarei até que tenha cumprido aquilo que te tenho dito. Gênesis 28:13–15 ECA.

[7] Então tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia, e marcai a verga da porta e as suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia. Nenhum de vós saia da porta da sua casa até pela manhã. Quando o Senhor passar para ferir os egípcios, verá o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, e passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas, para vos ferir. Êxodo 12:22–23 ECA.

[8] Quando os teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti o teu descendente, que sair das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e estabelecerei o trono do seu reino para sempre. Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de mim; o teu trono será estabelecido para sempre. 2 Samuel 7:12–13, 16 ECA.

[9] Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra a cidade, enquanto os seus servos a estavam sitiando. Então saiu Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia, ele, sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus oficiais. No oitavo ano do reinado do rei de Babilônia, ele levou Joaquim preso. Tirou dali todos os tesouros da casa do rei, e despedaçou todos os vasos de ouro, que fizera Salomão, rei de Israel, no templo do Senhor, como o Senhor havia dito. Deportou a toda Jerusalém, como também todos os príncipes, e todos os homens valentes, dez mil presos, e todos os artífices e ferreiros; ninguém ficou senão o povo pobre da terra. 2 Reis 24:11–14 ECA.

No quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o décimo nono ano de Nabucodonosor, rei de Babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém. Queimou a casa do Senhor e a casa do rei, como também a todas as casas de Jerusalém. A todas as casas importantes ele queimou. Todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derrubou os muros em redor de Jerusalém. O mais do povo que havia ficado na cidade, e os que se haviam rendido ao rei de Babilônia, e o mais da multidão, Nebuzaradã, o capitão da guarda, levou presos. Porém dos mais pobres da terra deixou o capitão da guarda ficar alguns para vinheiros e para lavradores. 2 Reis  25:8–12 ECA.

[10] Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. Filipenses 3:20–21 ECA.

Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, é ressuscitado em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, é ressuscitado em glória. Semeia-se em fraqueza, é ressuscitado em poder. Semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. 1 Coríntios 15:42–44,49 ECA.

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos. 1 João 3:2 ECA.

Pois a trombeta soará, e os mortos ressurgirão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Pois convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. 1 Coríntios 15:52–54 ECA.

[11] Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. João 1:12 ECA.

[12] 2 Coríntios 5:17–20 ECA.

[13] Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado no trono disse: Faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, pois estas palavras são verdadeiras e fieis. Apocalipse 21:1, 4–5 ECA.

[14] Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Assim que já não és mais escravo, mas filho; e se és filho, és também feito herdeiro por Deus. Gálatas 4:4–7 ECA.

[15] Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, ataviada como uma noiva para o seu noivo. Apocalipse 21:2 ECA.

[16] E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus. Ela brilhava com a glória de Deus, e o seu brilho era semelhante a uma pedra preciosíssima, como o jaspe cristalino. Apocalipse 21:10–11 ECA.

[17] O muro era construído de jaspe, e a cidade era de ouro puro, semelhante a vidro límpido. Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento era de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; o quinto, de sardônica; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito o oitavo, de berilo; o nono de topázio; o décimo de crisópraso; o décimo primeiro, de jacinto; o décimo segundo, de ametista. As doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma só pérola. A praça da cidade era de ouro puro, como vidro transparente. Apocalipse  21:18–21 ECA.

[18] A cidade não necessita nem do sol, nem de lua, para que nela resplandeçam, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua lâmpada. Apocalipse 21:23 ECA.

[19] Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas. Apocalipse 21:4 ECA.

[20] E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica abominação ou mentira, mas somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. Apocalipse 21:27 ECA.

[21] E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Agora o tabernáculo de Deus está com os homens. Deus habitará com eles, e eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles, e será o seu Deus. Apocalipse 21:3 ECA.

[22] Então disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados e força-os a entrar, para que a minha casa se encha. Lucas 14:23 ECA.

[23] Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? Romanos 10:14 ECA.

[24] Apocalipse 22:17 ECA.

Tradução Hebe Rondon Flandoli. Revisão Denise Oliveira.

 

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