As Disciplinas Espirituais: Adoração (1ª Parte)

Por Peter Amsterdam

Maio 13, 2014

Duração do áudio (Português): 22:16

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[The Spiritual Disciplines: Worship (Part 1)]

Na conversa junto ao poço com a samaritana, Jesus disse:

Vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois o Pai procura a tais que assim O adorem.[1]

Deus busca os que o adorarão em espírito e verdade e é assim que devemos adorá-lO, pois O amamos e queremos agradá-lO. É preciso que estejamos dispostos a nos disciplinarmos para regularmente nos dedicarmos à Sua adoração.

O que é adoração?

Em que consiste a adoração? Qual é seu propósito? O que significa adorar? Como podemos adorar adequadamente —em espírito e em verdade?

A palavra adoração, do latim adoratio significa veneração, culto à divindade, amor profundo. Adorar a Deus é reconhecer, expressar e honrar Seu valor, conforme explica Donald Whitney: O Santo e Altíssimo, Criador e Sustentador do Universo, o Soberano Juiz a quem todos devem prestar contas, é digno de toda honra e todo culto que possamos Lhe oferecer, e muito mais.[2] Adorar inclui reconhecer que dependemos de Deus, Criador e sustentador da vida.

A essência do valor de Deus e, consequentemente, o objeto da nossa adoração está na Sua natureza e personalidade, Seus atributos e quem Ele é. Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, é todo-poderoso, onisciente, imutável, infinito, eterno e onipresente. Deus é sabedoria, verdade, fidelidade, bondade, amor, misericórdia, paciência, santidade, integridade, justiça e mais. Criados à Sua imagem e semelhança,[3] temos uma pequena medida de alguns dos seus atributos, mas Deus é esses atributos. Aquele que do nada criou tudo que existe, é infinitamente maior que nós e, portanto, merecedor de adoração.[4]

Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, pois Tu criaste todas as coisas, e por Tua vontade existem e foram criadas.[5]

Além de Criador, é nosso Redentor. Criou para nós, pecadores, um caminho para nos reconciliarmos com Ele. Pelo sacrifício de Jesus, oferece a salvação a todos que crerem e aceitá-lo como Salvador. Por Ele somos remidos do pecado e da morte e, portanto, é digno de nosso louvor.

Pois se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida. Não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem agora alcançamos a reconciliação.[6]

Adoramos Deus porque Ele é digno de ser adorado, é superior a tudo e todos. Quanto mais O conhecemos, mais entendemos Seu amor, poder, tudo que fez, faz por nós e mais claro se torna que devemos adorá-lo. Sua Palavra nos diz que Ele nos criou para Sua glória.

Trazei Meus filhos de longe, e Minhas filhas das extremidades da terra; a todos os que são chamados pelo Meu nome, aos quais criei para a Minha glória, aos quais formei e fiz.[7]

Portanto, devemos fazer todas as coisas para a glória de Deus. Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.[8] Para nós, o mais importante é realizar o propósito para o qual fomos criados: glorificar a Deus.

No Antigo Testamento, a palavra em hebraico traduzida para “adorar” é shachah, cujo significado é curvar-se, prostrar-se diante de um superior em reverência. A palavra grega usada no Novo Testamento, proskuneo, significa ajoelhar-se e tocar o chão com a testa, em manifestação de profunda reverência; ajoelhar-se ou prostrar-se para oferecer honraria ou deferência, para expressar respeito ou súplica. Isso representa nossa atitude interior de reverência e respeito para com Deus.[9] Expressa nossa entrega e submissão a Ele, reconhecimento à Sua majestade, santidade, e de sua posição de governante de nossa vida.

Adorar é nossa resposta devida àquele que Se revelou a nós como o Deus trinitário  — Pai, Filho e Espírito Santo, que nos mostrou Sua vontade e propósito pela Sua Palavra. É nossa resposta por termos sido trazidos para um relacionamento com Ele por Jesus; é nossa resposta à dádiva da salvação que recebemos pelo Seu amor e sacrifício.

Como adoramos

Nos tempos do Antigo Testamento, no centro da adoração a Deus estava a oferta de animais que eram sacrificados para que o povo recebesse o perdão por seus pecados, para demonstrar gratidão a Deus e louvá-lO. A partir de Moisés, essas oferendas passaram a ser feita no tabernáculo e, tempos depois, no templo em Jerusalém, o lugar em que Deus habitava com Seu povo. A maioria das pessoas podia ir somente até o pátio do templo, enquanto os sacerdotes tinham acesso ao átrio exterior, ou Lugar Santo. No Santo dos Santos, a área mais reservada do templo, onde habitava a presença de Deus, o sumo sacerdote era o único autorizado a entrar e somente uma vez por ano.

Lemos no Novo Testamento que o sistema de oferta de animais deixou de ser necessário quando Jesus deu a vida como uma oferta única para todo o tempo[10] extinguindo a necessidade de outros sacrifícios para o perdão de pecados e a reconciliação com Deus. Por isso, temos plena confiança para entrar no Lugar Santíssimo pelo sangue de Jesus.[11] Agora podemos vir à presença de Deus diretamente em oração, louvor e adoração. Por havermos crido, somos geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que [anunciemos] as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.[12]

Como Jesus explicou à samaritana, a adoração não está mais vinculada a um lugar específico, como era então, mas tem em seu cerne o relacionamento entre o adorador e Deus, proporcionado pela morte e ressurreição de Jesus. Não é mais necessário ir ao local de habitação de Deus, o templo, para adorar. Por meio da salvação que Sua morte e ressurreição nos concede, Jesus se tornou o elo entre Deus e a humanidade.

Ninguém vem ao Pai, senão por Mim.[13]

Ao afirmar que Deus busca aqueles que O adorem em espírito e verdade, Jesus ensinou que a verdadeira adoração vai além das palavras que saem de nossas bocas. É nosso espírito se conectando ao Seu Espírito, conforme entramos em comunhão com Ele, adorando-O pelo que Ele é, conforme Se revelou em Sua Palavra.

Devemos adorar o Senhor com respeito e reverência.

Adoremos a Deus de modo aceitável, com reverência e temor.[14]

Há muitos versículos bíblicos sobre temer o Senhor. As palavras em hebraico usadas para temor têm o sentido de reverenciar, maravilhar-se, venerar. Quando entendemos o “temor ao Senhor” nesses termos, podemos receber as bênçãos prometidas aos que O reverenciam e se maravilham à Sua presença. Ele tem prazer nesses adoradores,[15] demonstra compaixão por eles,[16] abençoa-os,[17] é amigo deles[18] e Seu amor está sempre com eles.[19]

Aspectos da Adoração

O louvor é um importante aspecto da adoração. Louvar a Deus é adorá-lo pelo que Ele é. O louvor é essencial à adoração, pois é quando verbalizamos o reconhecimento do valor de Deus.

Louvai ao Senhor. Louvai ao Senhor desde os céus, louvai-O nas alturas. Louvai-O, todos os Seus anjos; louvai-O, todos os Seus exércitos celestiais. Louvai-O, Sol e Lua; louvai-O, todas as estrelas luzentes. Louvai-O, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus. Louvem o nome do Senhor, pois mandou Ele, e logo foram criados. Louvai o nome do Senhor, pois só o Seu nome é exaltado; a Sua glória está sobre a terra e o céu.[20]

Agradecer é parte integral da adoração também. Damos graças a Deus por tudo que Ele fez, continua a fazer e, em especial, pela salvação.

Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.[21] Eu renderei graças ao Senhor por causa da Sua retidão.[22] Eu Te louvarei, ó Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as Tuas maravilhas. Em Ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao Teu nome, ó Altíssimo.[23] Louvar-Te-ei, ó Senhor Deus meu, de todo o coração.[24]

Quando vimos diante do Senhor, adorando-O pelo que Ele é e pelo que fez, muitas vezes ficamos mais conscientes da nossa “humanidade”, especialmente das nossas limitações, fraquezas, incapacidades e pecados. Isso nos dá uma atitude de humildade e contrição, outro aspecto da adoração.

Quando o profeta Isaías viu o Senhor em Seu trono, as orlas do Seu manto enchendo o templo, o templo cheio de fumaça e os anjos ao Seu redor dizendo “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da Sua glória”, sua reação foi de humildade e contrição. Ele disse: “Ai de mim, que vou perecendo! porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!”[25] A santidade e a perfeição de Deus trouxeram ao profeta um profundo senso de impureza e de pecado, deixando-o humilhado e contrito. Devemos vir diante do Senhor com uma atitude similar com respeito à nossa indignidade e com enorme gratidão pela salvação, que é o que nos permite vir à Sua presença e ser um de Seus filhos.

Quando lemos mais a respeito da experiência de Isaías, entendemos que ele está vendo o Senhor, recebendo reparação pelo seu pecado[26] e um chamado para o serviço a Deus. “A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui. Envia-me a mim?”[27] Estar na presença do Senhor lhe deu o desejo de servir Deus. O apóstolo Paulo se referiu ao nosso serviço para o Senhor como uma forma de adoração, quando escreveu: Meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a Ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus.[28] A motivação para fazer a vontade de Deus, atender ao Seu chamado, servi-lO é parte e resultado da nossa adoração.

Uma maneira de louvar e agradecer a Deus é a música: cantar ao Senhor ou escutar canções que Lhe ofereçam louvores e tornar seus os sentimentos expressos pela música. Talvez haja certas canções que o ajudem a traduzir sua gratidão e louvor a Deus, as quais canta como uma forma de adoração.

Bom é render graças ao Senhor, e cantar louvores ao Teu nome, ó Altíssimo, de manhã anunciar o Teu amor, e todas as noites a Tua fidelidade, sobre um instrumento de dez cordas, e sobre o saltério, ao som solene da harpa.[29] Louvai ao Senhor. Quão bom é cantar louvores ao nosso Deus, quão agradável e decoroso é o louvor.[30]

Adoramos Deus como Ele quer se adorado, em espírito e verdade, quando entramos pelos Seus portões com graças, em Seus átrios com hinos de louvor; quando Lhe agradecemos, bendizemos Seu nome por tudo que Ele é, expressando nosso profundo amor por Ele, dando-Lhe reverência, honra e exaltando Sua majestade, em humildade e contrição.

Adoração privada em pública

Os crentes são chamados para adorar o Senhor em privado, publicamente e em congregação.[31] Espera-se dos cristãos que adorem juntos de tempo em tempo. Em um encontro de pessoas para adorar e orar há elementos que não estão presentes quando um indivíduo faz isso sozinho. No Livro do Apocalipse, podemos ter um vislumbre de como a adoração em grupo acontece no céu:

Então olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos seres viventes, e dos anciãos; e o número deles era milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando com grande voz: “Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor!”[32]

A adoração em congregação, contudo, não basta. Devemos adorar individualmente também.[33] Nos Evangelhos lemos que Jesus ia à sinagoga assim com a várias festividades religiosas no templo em Jerusalém,[34] locais e ocasiões apropriados para a adoração em Seus dias. Mas Ele também se levantou cedo de manhã e se afastou de todos para comungar com Seu Pai. Jesus falou de adoração em privado quando disse:

Entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto. E teu Pai, que vê secretamente, te recompensará.[35]

Temos um relacionamento com Deus e, como todo relacionamento, requer o investimento de esforço para que se permaneça forte. Para nos mantermos próximos do Senhor devemos comungar com Ele em adoração e oração, tratarmos Deus com amor, honra e reverência, louvá-lo, agradecer-Lhe e nos deleitarmo nEle.[36]

Tornando a adoração parte de nossas vidas

Como as demais disciplinas espirituais, a adoração exige um esforço de nossa parte, em especial no que diz respeito à regularidade com que devotamos tempo para adorar o Senhor. É preciso determinação para ir à presença do Senhor em espírito e verdade. Adorar é mais que uma ação rotineira em que oramos, louvamos e cantamos, mas é vir espiritualmente à Sua presença, conectar nossos espíritos ao dEle. Donald Whitney escreveu:

As águas da adoração não devem jamais parar de fluir de nosso coração, pois Deus é sempre Deus e sempre digno de ser adorado.[37]

A adoração deve ser parte de nossa conversa com Deus ao longo do dia. Quando olhamos para Sua criação, para uma mãe com um bebê, para as estrelas no céu, quando pensamos no Senhor, podemos render honra, louvor e graças ao Senhor pelas Suas obras maravilhosas, pelo que Ele fez, faz e é. Podemos adorá-lO quando meditamos na Sua Palavra, quando pensamos nas bênçãos que nos concedeu, na misericórdia com que nos acolhe, na graça que nos dá quando oramos e O buscamos.

Quanto mais verbalizarmos que Deus é, o que fez e faz, mais presentes Ele se torna em cada aspecto da nossa vida diária. Quando regularmente reconhecemos Seu amor, compaixão, misericórdia, bondade e justiça, abraçamos essas virtudes e provavelmente nos empenharemos mais para incluí-las nas nossas interações com os outros. Quando O louvamos pelo Seu poder, Sua presença, Sua onisciência, lembramos que Ele está sempre presente, que sabe tudo a nosso respeito, que nos criou, que conhece nossos pensamentos e intenções de nossos corações. Isso pode fortalecer nossa determinação de fazer o melhor ao nosso alcance para viver em conformidade com Sua Palavra, tratar os outros com amor e fazer aos outros o que queremos que façam conosco.

Disciplinarmo-nos para adorar em espírito e verdade é um esforço recompensador, que deve preencher o cerne do nosso relacionamento com nosso Criador.

Oh, vinde, adoremos e prostremo-nos, ajoelhemos diante do Senhor que nos criou![38] Dai ao Senhor a glória devida ao Seu nome; adorai o Senhor na beleza da Sua santidade.[39]

A segunda parte deste estudo tratará dos conceitos bíblicos de quem Deus é e Suas obras, incluindo uma coletânea de versículos sobre diversos aspectos, a qual poderá ajudá-lo na sua adoração.


Nota

A menos que de outra forma indicado, todos os versículos aqui citados foram extraídos da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida.


[1] João 4:23.

[2] Donald S. Whitney, Spiritual Disciplines for the Christian Life (Colorado Springs: Navpress, 1991), 87.

[3] Então disse Deus: “Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança” … Assim Deus criou o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou (Genesis 1:26–27).

[4] Para mais informações sobre a natureza e personalidade de Deus, consulte a série A Essência de Tudo: A Natureza e a Personalidade de Deus.

[5] Apocalipse 4:11.

[6] Romanos 5:10–11.

[7] Isaías 43:6–7.

[8] 1 Coríntios 10:31.

[9] T. D. Alexander a B. S. Rosner, eds., in New Dictionary of Biblical Theology (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 2000).

[10] Mas este, havendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus (Hebreus 10:12).

[11] Hebreus 10:19 NVI.

[12] 1 Pedro 2:9.

[13] João 14:6.

[14] Hebreus 12:28.

[15] O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no Seu constante amor. (Salmo 147:11)

[16] Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem (Salmo 103:13).

[17] Abençoará os que temem ao Senhor, tanto pequenos como grandes (Salmo 115:13).

[18] O segredo do Senhor é para os que o temem; Ele lhes fará saber a sua aliança (Salmo 25:14).

[19] Mas o amor do Senhor é de eternidade a eternidade sobre aqueles que O temem, e a Sua retidão sobre os filhos dos filhos (Salmo 103:17).

[20] Salmo 148:1–5,13.

[21] Efésios 5:20.

[22] Salmo 7:17.

[23] Salmo 9:1–2.

[24] Salmo 86:12.

[25] Isaías 6:1–5.

[26] Mas um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz. Com ela tocou a minha boca, e disse: “Vê, isto tocou os teus lábios, e a tua iniquidade foi tirada, e purificado o teu pecado” (Isaías 6:6–7).

[27] Isaías 6:8.

[28] Romanos 12:1 (NTLH).

[29] Salmo 92:1–3.

[30] Salmo 147:1.

[31] Louvar-Te-ei na grande congregação; entre muitíssimo povo Te celebrarei (Salmo 35:18).

Exaltem-nO na congregação do povo e louvem-nO na assembleia dos anciãos (Salmo 107:32).

[32] Apocalipse 5:11–12.

[33] A minha alma se fartará, como de tutano e de gordura; a minha boca Te louvará com alegres lábios. Na minha cama, lembro-me de Ti; medito em Ti nas vigílias da noite (Salmo 63:5–6).

Sete vezes no dia te louvo pelas Tuas justas leis (Salmo 119:164).

[34] Sinagoga: Chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou, num dia de sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler (Lucas 4:16).

Entraram em Cafarnaum e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, começou a ensinar (Marcos 1:21).

Páscoa: Respondeu-lhes Ele: Ide à cidade ter com certo homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo. Em tua casa celebrarei a páscoa com os Meus discípulos. Os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a páscoa (Mateus 26:18–19).

Estando próxima a páscoa dos judeus, Jesus subiu para Jerusalém. Achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e os cambistas assentados. Tendo feito um chicote de cordas, lançou a todos fora do templo, bem como os bois e as ovelhas; espalhou o dinheiro dos cambistas, derrubou as mesas, e disse aos que vendiam pombas: Tirai daqui estas coisas! Como ousais transformar a casa de Meu Pai em mercado” (João 2:13–16).

Outras festividades: Mas ao se aproximar a festa dos judeus, chamada de Festa dos Tabernáculos, os irmãos de Jesus lhe disseram: Sai daqui e vai para a Judéia, para que os Teus discípulos vejam os milagres que fazes… Mas, depois que Seus irmãos subiram à festa, Ele foi também, não publicamente, mas em oculto… Estando a festa pelo meio, subiu Jesus ao templo, e começou a ensinar. No último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se de pé, e clamou: Se alguém tem sede, venha a Mim e beba” (João 7:2,3,10,14,37).

Houve então a festa da dedicação em Jerusalém. Era inverno, e Jesus andava passeando no templo, no pórtico de Salomão (João 10:22–23).

[35] Mateus 6:6.

[36] Deleita-te no Senhor, e Ele te concederá os desejos do teu coração (Salmo 37:4).

[37] Whitney, Spiritual Disciplines, 96.

[38] Salmo 95:6.

[39] Salmo 29:2.

 

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