As Disciplinas Espirituais: O Bom Uso dos Recursos / Fazer Doações e Dar o Dízimo

Fevereiro 25, 2014

por Peter Amsterdam

Duração do áudio (Português): 21:43

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[The Spiritual Disciplines: Stewardship/Giving and Tithing]

Entender o princípio da propriedade — que a Deus pertencem todas as coisas e que somos cuidadores daquilo que Ele nos confiou— deve nos animar a aprender com Seu exemplo a compartilhar o que Ele nos deu para cuidar. Por sermos Seus servos, devemos usar o que é Seu em harmonia com Sua natureza e Sua vontade.

A generosidade de Deus

Em toda a Bíblia, lemos sobre a generosidade de Deus.

Ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração, e todas as coisas.[1] Tenho-vos dado todas as ervas que produzem semente, e se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dá semente. Ser-vos-ão para mantimento.[2]

Por ser nosso Pai, dá-nos tudo que for bom,[3] dádivas boas e perfeitas,[4] os desejos de nosso coração,[5] o que lhe pedirmos e que esteja alinhado à Sua vontade,[6] Sua paz,[7] sabedoria[8] e graça.[9]

Movido pelo Seu amor pela humanidade, Deus deu Seu filho, Jesus, pela nossa salvação,[10] e este deu a si próprio para nos remir.[11] Recebemos a água da vida,[12] a dádiva gratuita de Deus.[13] Copiosamente, Ele derrama sobre nós perdão, redenção e graça.[14] Também de forma alguma retém Seu amor que faz jorrar em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos dá[15] como uma garantia.[16] Também  nos concede os dons do Espírito, os quais distribui segundo Sua vontade.[17]

Entender a natureza generosa de Deus, dono de todas as coisas, nos orienta na nossa atitude com respeito a dar. Filhos de um Pai tão generoso, devemos querer seguir Seu exemplo. Saber que somos administradores dos Seus bens e que Ele quer que sejamos generosos com o que depositou em nossos cuidados deve nos ajudar a desenvolver a atitude de doador generoso, que dá com alegria, tanto ao Senhor, por meio de nossos dízimos e ofertas, quanto aos outros.

Quando partilhamos de nossas finanças com o Senhor e com outros, honramos Deus,

Honra ao Senhor com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda.[18]

Quando o apóstolo Paulo escreveu sobre os donativos que os filipenses haviam feito para o trabalho do Senhor, assemelhou aquele ato à adoração. Chamou aquelas doações de perfume de suave odor, sacrifício aceito e agradável a Deus.[19] Comparou as ofertas feitas à obra de Deus pelos crentes em Felipo aos sacrifícios queimados no Templo em adoração a Deus.[20] No livro de Hebreus, lemos sobre sacrifícios agradáveis a Deus.

Não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com outros, pois com tais sacrifícios Deus se agrada.[21]

Dar é um ato de adoração a Deus.

Dar com gratidão

Recentemente, parei para pensar sobre por que Maria e eu damos dez por cento de nossa renda mensal e das ofertas que recebemos, em vez de simplesmente olhar para isso como um dever ou algo que nos comprometemos pessoalmente a fazer. Em vez de simplesmente dar o dízimo e fazer ofertas para os outros como um ato rotineiro, refleti no significado de dar ao Senhor. Pensei em quão abençoados tenho sido em conhecer o Senhor há mais de dois terços da minha vida, sobre todas as bênçãos que recebi, nossos filhos, netos, no privilégio que é servir o Senhor, das dificuldades que Ele nos ajudou a superar, dos momentos de alegria e felicidade que vivenciamos. Passar tempo em louvor e gratidão quando devolve uma parte do que o Senhor nos deu naquele mês tornou nosso dízimo mais significativo para mim. Não cumpri uma obrigação,, mas fiz uma oferta de gratidão pelo Seu amor e cuidado conosco. Também comecei a pensar da mesma maneira no que damos aos missionários, assim como aos necessitados e pobres com quem temos contato.

Muitas vezes, podemos olhar para o dízimo como os impostos que pagamos. Esperamos receber serviços da nossa igreja e comunidade, ou que Deus retribua nossos dízimos da mesma maneira como esperamos que o governo construa estradas, escolas, etc. Mas essa não é a essência do dízimo. Dar os dízimos é uma expressão do nosso amor e gratidão a Deus e um ato de louvor, uma ação de graças e uma forma de adoração.

Dar a Deus ou aos outros deve vir do coração. Não deveríamos fazê-lo de má vontade ou por obrigação, por entendermos ser uma obrigação que temos, mas porque queremos, movidos pela gratidão e em louvor a Deus pelo amor que tem por nós.

Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade, pois Deus ama ao que dá com alegria.[22]

Donald Whitney expressou o porquê de dar com alegria:

Quando pensamos em como Deus nos deu a maior dádiva possível, Seu Filho, Jesus Cristo, quando pensamos na misericórdia e graça que nos concedeu, quando pensamos que proveu tudo que temos e quando pensamos que estamos dando para Deus, deveríamos dar com alegria e gratidão.[23]

Quando dar é difícil

Muitas vezes, dar o dízimo e fazer doações aos outros pode ser difícil, quando mal conseguimos pagar as contas e não sentimos haver nada extra. É especialmente difícil dar quando genuinamente não temos o bastante para nossas próprias necessidades.

O apóstolo Paulo escreveu sobre os crentes da Macedônia que, apesar de pobres, eram doadores generosos e alegres para os precisavam.

Irmãos, queremos que vocês saibam o que a graça de Deus tem feito nas igrejas da província da Macedônia. Os irmãos dali têm sido muito provados pelas aflições por que têm passado. Mas a alegria deles foi tanta, que, embora sendo muito pobres, eles deram ofertas com grande generosidade. Afirmo a vocês que eles fizeram tudo o que podiam e mais ainda. E, com toda a boa vontade, pediram com insistência que os deixássemos participar da ajuda para o povo de Deus da Judéia e eles insistiram nisso. E fizeram muito mais do que esperávamos. Primeiro, eles deram a si mesmos ao Senhor e depois, pela vontade de Deus, eles se deram a nós também.[24]

No Evangelho segundo Marcos, lemos sobre situações em que pessoas que tinham muito pouco, mas, mesmo assim, fizeram sua doação, como quando Jesus estava sentado na frente do “gazofilácio”, as 13 caixas de coleta distribuídas no átrio das mulheres no complexo do templo em Jerusalém, observava a maneira como o povo lançava ali o dinheiro. Muitos ricos depositavam grandes quantias. Vindo, porém, uma viúva pobre, lançou duas pequenas moedas, correspondentes a um quadrante. Chamando os discípulos, Jesus lhes disse: “Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que todos os ofertantes. Todos deram do que lhes sobrava, mas esta, da sua pobreza, deu tudo o que tinha, todo o seu sustento.”[25]

Quando Jesus falou que aquele ínfimo valor doado pela viúva —o equivalente a 1/64 de um denário, o salário por um dia de trabalho— era mais que as elevadas somas depositadas pelos ricos, estava ensinando algo profundo. Por que achou que o donativo da mulher fora maior? Com base no que lhe havia custado. Deu todo seu sustento, enquanto os ricos doavam uma parte do que lhes sobrava. Ela não tinha recursos excedentes com os quais contar; os ricos, sim. Aquela doação não era apenas abnegada, mas demonstrava sua fé na provisão e desvelo de Deus. Dar todo seu sustento daquela forma foi um ato de amor por Deus. Doou abnegadamente e confiou que Deus, em Sua fidelidade, proveria para Ela. Jesus entendeu que disposição da mulher de dar a Deus com grande desprendimento e que sua fé no Seu desvelo eram valores maiores que as ofertas dos ricos. A doação abnegada motivada pelo por amor e feita com generosidade por causa da fé do amor e desvelo de Deus é a que Jesus estava elogiando.

Podemos também nos permitir encorajar com os exemplos de cristãos que deram mesmo em tempos de dificuldade, como William Carey:

Fui jovem e hoje sou velho, mas jamais vi Deus deixar de atender às minhas necessidades nas vezes que dei para promover Seu trabalho. Ele jamais faltou às Suas promessas, de forma que não posso falhar em meu serviço para Ele.[26]

A doação sistematizada

Discorrendo sobre ofertas, Paulo disse à igreja em Corinto:

Quanto à coleta para o povo de Deus, façam como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com a sua renda, reservando-a para que não seja preciso fazer coletas quando eu chegar.[27]

Ele sugeriu que a doação fosse planejada e sistematizada. Com respeito aos nossos dízimos, às nossas ofertas e às doações que fazemos aos outros, é melhor desenvolvermos um sistema pelo qual separemos o que planejamos dar. Do contrário, é fácil adiar e, então, ter de, na última hora, quando chegar o momento de dar o dízimo, tentar dar um jeito e conseguir o dinheiro. Você pode seguir a sugestão de Paulo e separar o dinheiro no primeiro dia da semana ou cada vez que você receber alguma receita, para que esteja disponível quando chegar a hora de dar a Deus. Independentemente da forma, a sistematização ajuda a garantir que o dízimo esteja disponível quando for a hora de Lhe oferecer.

Além da sistematização da doação, Paulo ensina que os recursos devem ser separados de acordo com a sua renda,[28] ou, como preferem alguns tradutores da Bíblia, conforme sua prosperidade. A expectativa é que a doação seja proporcional à receita. Se a receita crescer, nosso dízimo e ofertas devem crescer também. Whitney escreve:

Quanto maior for a prosperidade, maior deve ser a proporção de sua doação. Não há uma meta de valor percentual para dar. Dar dez por cento da sua receita bruta não necessariamente quer dizer que você tenha feito a vontade de Deus. Não é um teto, mas um limite mínimo que serve de ponto de partida para valores maiores.[29]

Alguns cristãos ricos, ou que têm uma renda elevada mas poucos gastos, praticam o dízimo inverso ou algo parecido, em que em vez de darem dez por cento para Deus e viverem dos outros noventa, vivem com dez por cento e doam noventa. Como Paulo escreveu, devemos doar conforme o Senhor nos faz prosperar.

Resultados de dar

Qual é o efeito de dar generosamente a Deus e aos outros? As bênçãos de Deus na sua vida. Jesus disse:

Deem, e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês.[30]

Quando damos, recebemos. Nossa generosidade encontra a generosidade de Deus. Não necessariamente quer dizer que uma doação financeira será recompensada em dinheiro, pois o que é lhe é dado em reação à sua doação não é especificado, mas a promessa das bênção de Deus permanece. Paulo reforçou o que Jesus ensinou:

E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará, e o que semeia com fartura, com fartura também ceifará.[31]

Sir John Templeton, Presidente do Conselho do Templeton Funds, fez a seguinte observação:

Observei cem mil famílias ao longo dos meus anos de conselheiro de investimentos. Vi maior prosperidade e felicidade entre as que dão o dízimo do que dentre as que não o dão.

Além de expressar o princípio de colhemos o que semeamos, Paulo também fala de outros princípios espirituais relacionados a dar, no capítulo nove da Segunda Epístola aos Corintos. Ele começa dizendo:

Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade, pois Deus ama ao que dá com alegria.[32]

Somos incentivados a dar de bom coração e com alegria e isso é algo que Deus ama. Paulo então fala da capacidade de Deus nos abençoar por darmos com alegria para que tenhamos não apenas nossas necessidades, mas abundância para dividirmos com os outros:

E Deus pode dar muito mais do que vocês precisam para que vocês tenham sempre tudo o que necessitam e ainda mais do que o necessário para fazerem todo tipo de boas obras.[33]

Paulo continua:

Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para o alimento, também multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça.[34]

Essa é a garantia de que Deus, que supre nossas necessidades, fará crescerem nossos recursos, possibilitando que sejamos ainda mais generosos. O resultado da provisão de Deus e da doação que fazemos aos outros será gente dando graças e louvando a Deus.

Em tudo sereis enriquecidos para toda a generosidade, a qual faz que por nós se deem graças a Deus. A ministração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também transborda em muitas graças, que se dão a Deus.Visto que esta ministração prova que sois obedientes, e seguis o evangelho de Cristo, eles louvarão a Deus. E também louvarão a Deus pela liberalidade das vossas dádivas para com eles, e para com todos.[35]

Além de agradecer a Deus pela provisão de suas necessidades por nós, os beneficiários da nossa generosidade também vão orar por nós com profundo carinho.

E orarão com grande afeto por vós, por causa da excelente graça que Deus vos deu.[36]

Sua decisão de ser um doador generoso que compartilha o que tem com alegria pode começar uma reação em cadeia de eventos. Deus pode abençoá-lo suprindo suas necessidades para que você tenha em excesso para compartilhar com os outros, o que então lhe possibilitaria ser ainda mais generoso, fazendo com que aqueles que você ajudou com suas doações agradeçam a Deus e também possam a orar por você. Tudo isso dá glória a Deus. É uma situação ganha-ganha, que Paulo expressa da seguinte maneira:

Graças a Deus por seu dom indescritível![37]

Dar a Deus anda de braço dado com a boa administração de tudo que o Senhor lhe confiou. Ele pode querer abençoar os outros usando os recursos que Ele lhe confiou. Sua maneira de atender às necessidades de um missionário pode ser pela sua doação. Talvez queira abençoar um orfanato ou uma escolar para os pobres usando você para isso. Sua doação para o Senhor pelo seu dízimo é um meio de ajudar com que o Evangelho seja pregado. Os que dão dízimos às suas igrejas ajudam a sustentar a igreja e seus ministérios, Os que dão dízimos para AFI ajudam a possibilitar que seus membros ao redor do mundo recebam alimentação espiritual regularmente, tenham recursos para alimentar espiritualmente e ensinar novos convertidos em seus idiomas locais e para missionários recebam auxílios e doações. O que você dá ao Senhor por meio de seus dízimos Lhe possibilita beneficiar os outros por meio da igreja ou da organização à qual você entregou a doação.

Compromisso e avaliação da atitude

Compartilhar regular e sistematicamente parte do que Deus depositou aos seus cuidados requer compromisso e determinação. A doação sistematizada requer confiança de que Deus proverá para você, mesmo nos momento em que sua doação requer um salto de fé. Tornar-se um doador generoso nasce de se ter um relacionamento certo com os bens e da formação de uma atitude interior com respeito a dar que reflita esse relacionamento. É compreender que você é um agente do Senhor, que está doando por Ele, que lhe foi concedido o privilégio de representá-Lo para os outros, tanto prática quanto espiritualmente.

No início do ano passado, percebi que eu não dava com alegria a alguns mendigos que ficam à porta da mercearia onde costumo fazer compras. Vi que sempre reclamava quando ia àquele lugar porque sabia que ia ver os mendigos aos quais me sentia compelido a dar algo. O Senhor chamou minha atenção para a minha atitude. Lembrou-me como sou abençoado por conhecê-lO, que Ele sempre proveu para mim e que, em vez de nutrir sentimentos negativos, eu deveria me sentir feliz pela oportunidade de dar, pois Ele ama aqueles mendigos que quer ajudá-los por meu intermédio. Isso mudou minha maneira de entender o ato de dar e minha atitude a esse respeito. Estou determinado a dar com alegria como se o estivesse fazendo ao Senhor, pelo privilégio de representá-lo para os outros dessa maneira.

É-nos concedida a honra de conhecer o Senhor, de receber Suas bênçãos, de ser agentes do Seu amor e salvação para os outros. Ele nos concedeu a maior de todas as dádivas, que é a vida eterna por Jesus. Ele nos ama, supre para nós e nos sustenta. Por conta do nosso amor e gratidão a Ele, é-nos pedido para darmos com alegria e generosidade, darmos de volta a Ele pelos nossos dízimos e pelas doações que fazemos aos outros. Ao assumir o compromisso de dar o dízimo e manter esse compromisso, nós O honramos, adoramos e agimos em conformidade com o que Jesus disse ser o maior mandamento:

Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.[38]

Como disse o apóstolo Paulo:

Recordando as palavras do próprio Senhor Jesus: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.”[39]


Nota

A menos que de outra forma indicado, todos os versículos aqui citados foram extraídos da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida.


[1] Atos 17:25.

[2] Gênesis 1:29.

[3] Mateus 7:11.

[4] Tiago 1:17.

[5] Salmo 37:4.

[6] Mateus 7:7.

[7] João 14:27.

[8] Tiago 1:5.

[9] Efésios 4:7.

[10] João 3:16.

[11] Tito 2:14.

[12] João 4:14.

[13] Romanos 6:23.

[14] Efésios 1:7–8.

[15] Romanos 5:5.

[16] 2 Coríntios 1:22.

[17] Hebreus 2:4; 1 Coríntios 12.

[18] Provérbios 3:9.

[19] Filipenses 4:18 NVI.

[20] Donald S. Whitney, Spiritual Disciplines for the Christian Life (Colorado Springs: Navpress, 1991), 142.

[21] Hebreus 13:16.

[22] 2 Coríntios 9:7.

[23] Whitney, Disciplines, 148.

[24] 2 Coríntios 8:1–5 NTLH.

[25] Marcos 12:41–44.

[26] William Carey (1761–1834), missionário batista na Índia.

[27] 1 Coríntios 16:1–2 NIV.

[28] 1 Coríntios 16:2 NIV.

[29] Whitney, Disciplines, 151.

[30] Lucas 6:38 NVI.

[31] 2 Coríntios 9:6.

[32] 2 Coríntios 9:7

[33] 2 Coríntios 9:8 NTLH.

[34] 2 Coríntios 9:10 NIV.

[35] 2 Coríntios 9:11–13.

[36] 2 Coríntios 9:14.

[37] 2 Coríntios 9:15 NVI

[38] Mateus 22:37–39.

[39] Atos 20:35.