A história de Natal sem maquiagem

A época de Natal começou e provavelmente teremos inúmeras oportunidades de falar com as pessoas sobre o bebezinho na manjedoura, o presente que nos foi dado e sua relevância para elas hoje, neste momento. Para muitos, o Natal é pouco mais que um feriado comercial e de caráter secular, por isso, milhões ao redor do mundo que vivenciam a crescente pobreza, injustiça, caos, temor e sofrimento, têm pouco motivo para celebrar. Mas existe esperança. É possível passar por uma surpreendente transformação de vida que pode trazer forças, alegria e vigor para perseverar nas épocas difíceis, mesmo quando a vontade for de desistir.

Quanto mais o mundo é envolvido pelas trevas, mais valioso se torna o presente que recebemos e mais visível para aqueles que buscam a Luz. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça.”^[1] A mensagem cristã de esperança, de que o poder de Deus pode nos guardar e o Seu amor pode superar qualquer coisa, se torna ainda mais atraente e relevante a cada dia, conforme os acontecimentos retiram das pessoas o sentimento de segurança, as alegrias mundanas e, em muitos casos, até suas necessidades cotidianas.

Neste Natal, deixe a mensagem de esperança ressoar no seu coração e irradiar na sua vida. Use cada oportunidade para deixá-la brilhar no seu semblante. Nós, seguidores de Jesus que dedicamos a Ele nossas vidas e vivenciamos o Seu cuidado, apoio, proteção e orientação tanto nas boas situações como nas dificuldades, vamos proclamar a mensagem de que Jesus é a nossa esperança!

Neste Natal, divulgue a mensagem de que existe uma resposta para os que buscam a verdade e o sentido das coisas. Diga a quem quiser ouvir, a razão da sua alegria. Fale sobre a esperança que veio ao mundo pelo nascimento de um bebezinho em um estábulo em Belém. Conte-lhes como Deus amou tanto as pessoas que assumiu a forma humana para poder viver como nós, desprotegido das dificuldades e contratempos. Diga como enfrentou situações dificílimas do momento em que foi concebido, em uma cultura na qual a mãe, antes de casar, corria o risco de ser expulsa da sociedade na qual vivia. Ele não escolheu o caminho fácil na vida, porque, no Seu amor por nós, queria vivenciar plenamente a existência humana, tanto as imensas dificuldades como as alegrias.

Vamos aproveitar esta época de Natal para comemorar o fato de Jesus ter vindo à terra como Deus e homem, viver como um de nós. Vamos atrair as pessoas com a Sua história, não como um conto de fadas com tudo certinho e amistoso, mas como foi na realidade. Conte a história que retrata as dificuldades que Seus pais enfrentaram. Conte como eles foram livrados de problemas e circunstâncias perigosas vez após vez. Apesar de terem sido obrigados a mudarem e fugir para ao exílio, essas situações difíceis cumpriram as profecias que definiam o Seu nascimento, vida, e, em última análise Sua morte e ressurreição.

Vamos contar às pessoas a história sem maquiagem do Filho de Deus que enfrentou desafios tremendos e sofreu uma morte cruel na cruz para nos salvar. Vamos lhes dar esperança diante dos problemas, mostrando que o Deus encarnado em Jesus sofreu a desumanidade do homem e que por isso Ele pode estar aqui e ser um amigo íntimo que entende de verdade nossas dificuldades e temores. Ele quer ficar ao nosso lado, nos apoiando e sustentando em tudo.

Este Natal, vamos mostrar por meio do nosso exemplo e palavras, que existe esperança e que é possível ter vida abundante por meio de Jesus.

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Salmo 124 (NVI):

¹ Se o Senhor não estivesse do nosso lado; que Israel o repita:

² Se o Senhor não estivesse do nosso lado quando os inimigos nos atacaram,

³ eles já nos teriam engolido vivos, quando se enfureceram contra nós;

⁴ as águas nos teriam arrastado e as torrentes nos teriam afogado;

⁵ sim, as águas violentas nos teriam afogado!

⁶ Bendito seja o Senhor, que não nos entregou para sermos dilacerados pelos dentes deles.

⁷ Como um pássaro escapamos da armadilha do caçador; a armadilha foi quebrada, e nós escapamos.

⁸ O nosso socorro está no nome do Senhor, que fez os céus e a terra.