Jesus — Sua Vida e Mensagem: Diferenças Entre os Evangelhos
Março 17, 2015
por Peter Amsterdam
Jesus — Sua Vida e Mensagem: Diferenças Entre os Evangelhos
[Jesus—His Life and Message: Gospel Differences]
(Para ler sobre o objetivo e a visão geral desta série clique aqui.)
Todos os eventos até o momento tratados nesta série — o nascimento de Jesus, Sua infância e juventude, batismo e tentação no deserto — são anteriores ao Seu ministério. Antes de nos aprofundarmos no que os Evangelhos nos dizem sobre a vida, o ministério e os ensinamentos de Jesus, convém que discutamos algumas diferenças entre esses livros.
A leitura dos quatro Evangelhos revela haver diferenças entre eles, tanto em conteúdo quanto na apresentação. O Evangelho segundo João conta a história de uma forma diferente da usadas nos outros três, conhecidos por Evangelhos Sinópticos.[1] João não inclui muitas das histórias contadas pelos evangelistas sinópticos, mas documenta outros aspectos e palavras de Jesus não encontrados nos demais Evangelhos. Além disso, apesar de muito semelhantes, os Evangelhos Sinópticos também têm diferenças entre si, tanto nos conteúdos quanto nos formatos escolhidos pelos respectivos autores.
Diferenças à parte, a mensagem geral dos quatro Evangelhos é a mesma: Jesus é o Filho de Deus, o Messias, anunciado pelas Escrituras no Antigo Testamento, enviado pelo Seu Pai para ser o redentor e trazer as pessoas para um relacionamento renovado com Deus pela morte e ressurreição de Jesus.
Os autores dos Evangelhos escreveram sob a inspiração do Espírito Santo, mas cada um tinha sua própria personalidade, seu próprio conjunto de experiências pessoais, contexto cultural, fontes, estilo de redação e público-alvo, que se refletiram em seus relatos. Cada um contou a história com base em suas próprias memórias ou nos relatos de testemunhas oculares (Mateus e João provavelmente escreveram a partir de suas próprias lembranças; Lucas e Marcos se basearam no que lhes foi contado por testemunhas). Sob a orientação do Espírito Santo, cada um construiu sua representação da vida e dos ensinamentos de Jesus, segundo seu modo de escrever e levando em consideração os públicos para os quais estava escrevendo, o que explica as diferenças entre as narrativas.
Como os escritores dos Evangelhos registraram relatos de testemunhas oculares — deles próprios ou de terceiros —, não surpreende que haja diferença nos detalhes de suas narrativas. Em um julgamento, as testemunhas oculares raramente concordam em todos os detalhes. Depoimentos absolutamente idênticos são muitas vezes vistos com desconfiança, pois podem dar a entender que os depoentes conspiraram para enganar o tribunal. As declarações de testemunhas costumam ter diferenças entre si. Uma incluirá certos aspectos do ocorrido que outras não citarão. As diferenças não invalidam os relatos.
É possível que relatos parciais ou abreviados encontrados nos Evangelhos não incluam todos os detalhes sobre um evento, sem que isso os torne inverídicos. Certa vez, ouvi alguém usar uma ilustração que explica bem esse fato. Em três diferentes ocasiões, um jovem contou como havia encontrado sua esposa. No primeiro relato, disse que ambos estavam sentados em um sofá. Na segunda vez, contou que estavam em um sótão. Já na terceira, os dois se conheceram durante um estudo bíblico. As três versões da história são verdadeiras, porque ele se sentou no sofá ao lado dela, durante um estudo bíblico que aconteceu no sótão da casa de um amigo. É importante lembrar, ao comparar os Evangelhos, que um relato incompleto não é falso.
As diferenças em como os evangelistas apresentaram a história deve ser motivo de preocupação? Elas indicam que seus escritos são imprecisos ou não verdadeiros? Em absoluto. Cada autor contou a história de Jesus com o objetivo de compartilhar as boas novas de quem Jesus foi e o que ensinou, para que seus leitores entendessem as grandes coisas que Deus fizera e crer. Apesar de contarem a mesma história, os quatro biógrafos enfatizaram ou se concentraram em aspectos distintos, com base nos quais desenvolveram seus livros.[2]
Mateus, por exemplo, enfatiza que a vinda de Jesus foi planejada e profetizada por Deus em toda a extensão das Escrituras judaicas (o Antigo Testamento), séculos antes do Seu nascimento. Os acontecimentos relacionados ao nascimento, vida, ensinamentos, milagres e morte de Jesus foram realizações de profecias documentadas no Antigo Testamento. Onze vezes Mateus faz referências às profecias e seus respectivos cumprimentos.[3] Isso indica que seu Evangelho foi provavelmente escrito para um público judeu ou judeu-cristão, pois escolheu apresentar o conteúdo com uma abordagem que atrairia esse público para a fé.
O Evangelho segundo Mateus foi estruturado em torno de cinco discursos principais:
1) o Sermão da Montanha, que diz respeito ao discipulado (5:1–7:29);
2) a incumbência de Jesus aos apóstolos (8:1–11:1);
3) as parábolas do reino (13:1–52);
4) relações no reino, que dizem respeito à administração da igreja (18:1–19:1);
5) o Discurso do Monte das Oliveiras, que trata do julgamento. (24:1–25:46).
A partir desses discursos, Mateus apresentou os ensinamentos de Jesus na história de Sua vida, morte e ressurreição.
Marcos, autor do mais curto Evangelho, escolheu outra abordagem. Em vez de, como Mateus, incluir as partes mais extensas do discurso, preferiu se concentrar na ação. Sua narrativa passa rapidamente pela vida de Jesus. Para falar do batismo de Jesus, do momento em que o Espírito Lhe sobreveio e das tentações no deserto, usa ao todo quatro versículos. Para contar a mesma história, Mateus precisou de 16 versículos e Lucas, de quinze. Para Marcos, tudo parece ser imenso e cheio de ação. As coisas eram feitas no calor do momento. Nesse Evangelho, a palavra grega eutheōs — traduzida como imediatamente/prontamente/tão logo quanto — aparece quarenta vezes. Nas narrativas feitas por Marcos, as pessoas correm:
Quando ele viu a Jesus de longe, correu e adorou-O;[4] correram para lá, a pé, de todas as cidades;[5] o povo... correndo toda a terra em redor, começaram a trazer os enfermos em leitos ao lugar onde ouviam que Ele estava;[6] Um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta de um caniço, deu-Lhe de beber.[7]
Marcos apresenta Jesus principalmente como o Filho de Deus. Começa o Evangelho com as palavras, Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus[8] e ao narrar Sua morte, faz referência ao centurião que, de pé diante de Jesus, disse:
“Verdadeiramente Este homem era o Filho de Deus!”[9] Os espíritos malignos O chamaram de o Santo de Deus[10] e de Filho de Deus.[11] Na transfiguração Deus diz: “Este é o Meu Filho amado. A Ele ouvi.”[12]
Quando perguntaram a Jesus, em Seu julgamento, se Ele era o Messias, o Filho de Deus, Ele respondeu: “Eu sou. E vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso, e vindo sobre as nuvens do céu.”[13] Em todo o Evangelho segundo Marcos, Jesus é descrito como o Filho de Deus que tem autoridade e poder sobre as doenças, sobre os demônios e sobre a natureza. Os que O ouvem ou O veem em ação ficam admiradas, atônitas e maravilhadas.[14]
Lucas enfatiza que a vinda de Jesus foi para todos, incluindo os gentios. Com o nascimento de Jesus Anjos anunciaram que a paz era para todos a quem Deus quer bem.[15] Simeão chamado Jesus “uma luz para revelação aos gentios”.[16] Lucas relata as referências feitas por Jesus aos gentios do Antigo Testamento que vivenciaram a graça de Deus — a viúva de Sarepta e Naamã, o sírio.[17] Ele também conta como Jesus foi afável com os samaritanos[18] e com um centurião romano.[19]
Lucas também coloca ênfase na ação do Espírito Santo: Maria foi coberta pela sombra do Espírito;[20] João Batista foi preenchido pelo Espírito,[21] assim como sua mãe[22], seu pai[23] e Simeão, no templo.[24] Jesus foi preenchido pelo Espírito de uma maneira especial em Seu batismo, e Sua vida estava cheio da presença da Espírito.[25]
Depois de fazer o relato do nascimento de Jesus e do ministério de João Batista, Lucas se dedica ao ministério de Jesus na Galileia (4:14–9:50). Na conclusão dessa seção, Pedro afirma que Jesus é o Messias, Jesus explica que deve sofrer muitas coisas e ser morto, e a descrição da transfiguração. Então, nos próximos dez capítulos, Lucas nos fala da viagem de Jesus a Jerusalém (9:51–19:27). É no transcorrer dessa viagem que Lucas nos apresenta a maioria das parábolas de Jesus, muitas das quais não fazem parte dos outros Evangelhos. Diferentemente do que fez Marcos, Lucas inclui no seu livro muitos ensinamentos de Jesus.
O Evangelho segundo João é dividido em duas partes principais, encontradas entre um prólogo (1:1–18) e um epílogo (capítulo 21). A primeira parte (1:19–12:50) é muitas vezes chamada de “O Livro dos Sinais”. Todos os milagres (sinais) citados no livro estão nesta parte. A segunda parte, conhecida como “O Livro de Glória”, começa com a Última Ceia (capítulo 13), passa para o Discurso de Despedida (capítulos 14 – 17) e termina com a narrativa da Paixão e Ressurreição (capítulos 18-20).
O Evangelho segundo João apresenta Jesus como Deus encarnado.
Ele encarna a vida: NEle estava a vida, e a vida era a luz dos homens.[26] Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, assim também quem de Mim se alimenta, viverá por Mim.[27]
Ele simboliza a luz: “Eu sou a luz do mundo. Quem Me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.”[28]
Ele personifica a verdade: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim.”[29]
Neste Evangelho, Jesus é também a expressão pessoal de Deus na qualidade de Filho.
“O Pai está em Mim, e eu nEle.”[30] “Eu e o Pai somos um.”[31] Por este motivo os judeus ainda mais procuravam matá-lo; não só quebrava o sábado, mas também dizia que Deus era Seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.[32]
Apesar de os quatro Evangelhos contarem a mesma história essencialmente, cada autor o faz a seu próprio modo, o que nos oferece quatro versões da biografia de Jesus. Mesmo entre os Evangelhos Sinópticos — Mateus, Marcos e Lucas, que são bem similares — há diferenças na ordem e lugares de vários eventos. Mateus, por exemplo, nos conta sobre o sermão pregado sobre o monte,[33] que, na versão de Lucas, acontecem “num lugar plano”.[34] As redações desses sermões, apesar de semelhantes, não são exatamente as mesmas. Os leitores devem levar em consideração que as palavras e sermões de Jesus não foram gravados para serem depois transcritos. Contudo, é provável que tenham sido repetidos em diferentes momentos e em vários lugares.
Como os demais professores judeus de Seus dias, Jesus era itinerante, o que significa que viajava de cidade em cidade com Seus discípulos a reboque, ensinando e pregando sempre que surgiam as oportunidades. Certamente, repetiu Suas pregações e ensinou as mesmas coisas muitas vezes, para diferentes públicos para o que, muito provavelmente, não usava sempre as mesmas palavras proferidas nos outros lugares. Seus discípulos provavelmente se tornaram muito familiares com Seus ensinamentos depois de os ouvirem tantas vezes e por isso podiam não apenas lembrar, mas também repetir o conteúdo do que Ele ensinara aos outros, apesar de que houvesse diferenças na escolha das palavras e estrutura das frases, diferenças refletidas nos Evangelhos.
Os evangelistas, seguindo o gênero das biografias escritas então, enfatizaram diferentes aspectos de Jesus, do Seu ministério e ordenaram suas narrativas conforme fosse mais adequado às respectivas apresentações do Evangelho. Por isso, com frequência os acontecimentos aparecem agrupados segundo temas e não em ordem cronológica, o que explica as discrepância na ordem em que os eventos se apresentam nos diferentes Evanagelhos.[35] Conforme avançarmos nesta série sobre os Evangelhos, não tentarei sincronizar ou harmonizar as diferentes cronologias ou as diversas redações usadas pelos evangelistas, mas me concentrarei no sentido do que ensinou Jesus e na mensagem deixada por Sua vida.
Apesar de os autores dos Evangelhos tenham enfatizado aspectos diferentes dos ensinamentos de Jesus, ou apresentado conteúdos peculiares aos seus respectivos livros, seus ricos relatos sobre a vida de Jesus trouxeram bilhões para o reino de Deus. Devemos, portanto, valorizar a transformadora história que nos contam e levá-la para aqueles que Deus traz para nosso caminho.
Nota
A menos que indicado o contrário, todas as referências às Escrituras foram extraídas da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida.
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[1] Para mais informações sobre os Evangelhos Sinópticos e sobre os Evangelhos em geral, consulte Jesus — Sua Vida e Mensagem: Os Quatro Evangelhos.
[2] As informações sobre os quatro Evangelhos foram tiradas de Elwell e Yarbrough, Encountering the New Testament.
[3] Mateus 1:22–23; 2:15,17, 23; 4:14–16; 8:17; 12:17–18; 13:35; 21:4–5; 26:53–54; 27:9–10.
[4] Marcos 5:6.
[5] Marcos 6:33.
[6] Marcos 6:54–55.
[7] Marcos 15:36.
[8] Marcos 1:1.
[9] Marcos 15:39.
[10] Marcos 1:24.
[11] Marcos 3:11.
[12] Marcos 9:7.
[13] Marcos 14:62.
[14] Marcos 6:2, 6:51, 10:24, 12:17.
[15] Lucas 2:14.
[16] Lucas 2:32.
[17] Lucas 4:26–27.
[18] Lucas 10:30–37.
[19] Lucas 7:2–10.
[20] Lucas 1:35.
[21] Lucas 1:15.
[22] Lucas 1:41.
[23] Lucas 1:67.
[24] Lucas 2:25.
[25] Lucas 3:22, 4:1, 4:14.
[26] João 1:4.
[27] João 6:57; veja também 5:21, 11:25, 14:6.
[28] João 8:12; veja também 3:19.
[29] João 14:6; veja também 1:14.
[30] João 10:38.
[31] João 10:30.
[32] João 5:18.
[33] Mateus 5:1.
[34] Lucas 6:17.
[35] Para mais informações sobre o tópico de biografias na Antiguidade, consulte: Jesus — Sua Vida e Mensagem: Os Quatro Evangelhos.